segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Chalita diz que saiu porque PSDB foi preconceituoso

Em entrevista à Folha de S.Paulo deste sábado (26), o vereador vais votado do país em 2008, Gabriel Chalita, chama de preconceituoso o PSDB, que acaba de trocar pelo PSB, faz elogios a Ciro Gomes e Dilma Rousseff. A entrevista confirma um clima acirrado no tucanato de São Paulo, base principal e trampolim do projeto presidencial do governador tucano José Serra.
Gabriel Chalita, 41 anos, foi o vereador mais votado de São Paulo na eleição de 2008, graças à imagem projetada como prolífico autor de livros de autoajuda. Muito ligado ao ex-governador Geraldo Alckmin, sua saída do PSDB foi vista como um indício da gravidade do confronto entre Alckmin e o grupo do governador e presidenciável José Serra. Chalita, que pode concorrer ao Senado, optou pelo PSB, uma legenda da base do governo Serra no plano estadual e de Lula no nacional.

Folha de S.Paulo: Por que o sr. saiu do PSDB?

Gabriel Chalita: Na condição de vereador mais votado do Brasil, eu queria pelo menos ter sido respeitado pelo partido. Eu não fazia parte da Executiva nem do Diretório. Nunca me reuni com o governador Serra. Fui tratado de uma forma preconceituosa no PSDB. Tenho convicções e experiências de sucesso de quando fui secretário da Educação de São Paulo [2001-2006], como o programa Escola da Família.

Folha: E por que o PSB?

Chalita: O Eduardo Campos [governador de Pernambuco do PSB] é um fenômeno. Eu gosto do Márcio França [deputado federal] e tenho fascínio pela Luiza Erundina [deputada federal]. Quando ela foi prefeita de São Paulo [1989-1992], colocou na educação o Paulo Freire [educador, 1921-1997] e nunca enriqueceu na política.

Folha: O sr. esteve com o ex-ministro José Dirceu (PT)?

Chalita: Não tenho nada contra ele, mas nunca vi o José Dirceu pessoalmente na minha vida. Eu sempre tive uma boa relação com o PT. Não estou saindo para brigar com ninguém.

Folha: O sr. se dá bem com o Ciro?

Chalita: Ele era um dos meus modelos quando estava no PSDB. Gosto muito. Ciro não tem nada de desonestidade e corrupção. Ele é combativo e defende suas causas.

Folha: O sr. tentou avisar o Serra de que estava deixando o partido?

Chalita: Sim, mas todas as vezes que ele marcou comigo, ele acabou postergando. Não quero fazer parte de uma campanha sem fazer parte de um projeto. Eu sinto uma carência de projetos no PSDB. O Lula tem um projeto claro para o Brasil.

Folha: Qual sua relação com a ministra Dilma Rousseff?

Chalita: Ela é intransigente na questão moral e, como o Ciro, tem a qualidade de ouvir as pessoas. Um governante ególatra faz coisas imprevisíveis.

Folha: E como fica sua relação com Geraldo Alckmin?

Chalita: Do ponto de vista pessoal, não muda nada. Fui correto com ele, o procurei várias vezes para dizer que eu não tinha espaço no PSDB.

Folha: O sr. não teme que o PSDB tente retomar sua vaga na Câmara?

Chalita: Espero que não, eu ajudei o partido na eleição.

domingo, 27 de setembro de 2009

Esperando uma resposta e perguntando sobre infidelidade partidaria

Gabriel,
Boa tarde,

Ainda não recebi uma resposta das perguntas que te fiz, por favor gostaria de receber um retorno.

Aproveito o e-mail para dizer que a semana passada estava lendo o jornal Valor Econômico e saiu a reportagem dizendo da sua saída do PSDB e sua ida para PSB, com isso gostaria de perguntar qual a sua posição em relação a infidelidade partidaria?

No aguardo,

Abraços,
Felipe Staniscia

sábado, 19 de setembro de 2009

Perguntas ao Vereador

Bom dia Sr. Gabriel Chalita, tudo bem?

Gostaria de fazer algumas perguntas.

1- O que o Sr. acha sobre a mudança de legenda na política? Pergunto isso porque tem surgido rumores de que o Sr. poderia ir para o PV.
2- Diante de toda a crise na política e mais especificamente no Senado que está em descrédito total perante a sociedade, qual a sua visão sobre o que tem ocorrido e qual a sua posição diante de tal fato?
3- Hoje sabemos que a mídia tem um importante papel em divulgar o que tem ocorrido no cenário político, diante disso conseguimos buscar quase todas as informações para fazer uma avaliação, mas certas informações ainda são difíceis de conseguir, por isso porque o Sr. não disponibiliza de maneira fácil as prestações de contas mês a mês?

No aguardo,

Abraços,
Felipe Staniscia

Comissão debate instalação de Frente Parlamentar


O vereador Gabriel Chalita presidiu, no último dia 17, a sessão ordinária da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania, Segurança Pública e Relações Internacionais. O tema da reunião foi a manifestação do Movimento Nacional da População em Situação de Rua, que pediu o apoio dos vereadores para que seja instalada uma Frente Parlamentar para tratar do assunto. A reivindicação é que as Secretarias do Trabalho, Saúde, Habitação e Educação tenham dotações orçamentárias destinadas ao atendimento da referida população.

A Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social possui uma coordenadoria especial para tratar do assunto, mas para os vereadores há de se ter uma integração entre as pastas. “Política pública para morador de rua não depende só de uma secretaria; essas pessoas precisam de trabalho, de saúde, de moradia, de educação. Essa Frente Parlamentar ajudaria neste diálogo”, ressaltou o vereador Gabriel Chalita (PSDB).

“Precisamos lutar contra a burocracia e colocar o projeto em prática. Esta é uma preocupação que tem de estar no Orçamento. A proposta é para que a gente saiba, de cada Secretaria, qual será a dotação orçamentária destinada ao morador de rua”, explicou o vereador Ítalo Cardoso (PT).

De acordo com o último censo realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), em 2003, na cidade de São Paulo, mais de 10 mil pessoas vivem em situação de rua. Pela lei 12.316/97, o município deve seguir regras para tentar retirar o morador da rua com políticas públicas de habitação e trabalho. O presidente do Movimento Nacional, Anderson Miranda, resumiu qual seria o papel da Frente Parlamentar: “acompanhar e cobrar as políticas públicas das secretarias”.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Convite

Gostaria de mencionar que a acessoria de imprensa do Sr. Gabriel Chalita entrou em contato comigo e contou um pouco de como funciona as plenárias e me fez um convite para ir visitar o gabinete dele e assistir uma sessão dentro do plenário.

Por isso estou vendo o melhor dia e horário para que eu possa assistir essa plenária, assim que tiver novidades volto a publicar aqui.

Felipe Staniscia

Chalita comenta baixa avaliação de universidades pelo MEC



O vereador Gabriel Chalita (PSDB) comentou no dia (1/9), na sessão ordinária da Câmara Municipal de São Paulo, os dados do Índice Geral de Cursos divulgados na véspera pelo Ministério da Educação, com avaliações de instituições de ensino superior em todo o país. De 2 mil universidades, apenas 21 obtiveram nota máxima. Para Chalita, a causa do baixo desempenho das demais está na educação básica.

O IGC, divulgado pela primeira vez no ano passado, atribui notas às escolas com base na qualidade dos cursos de graduação e pós-graduação. De acordo com a pontuação, elas são classificadas em faixas de 1 a 5. “Se nós não trabalharmos a educação de uma forma temática, não conseguiremos resolver o problema. Por isso a idéia do ministro Fernando Haddad é tão importante”, declarou o professor, referindo-se às novas propostas encaminhadas pelo Ministério da Educação ao Congresso Nacional na forma de Projetos de Lei.

Além do aumento de recursos na área, eles focam a melhoria da gestão educacional e a valorização do professor. “Um exemplo errôneo é ver como o idioma inglês é ensinado nas escolas – prosseguiu o vereador –. Tudo começa com o verbo ‘to be’. Ninguém aprende uma língua por meio pelo verbo. E não será a faculdade que fará este milagre”.

No seu entender, o melhor é apostar na valorização do professor. “É preciso valorizar a educação básica e o professor por meio de políticas públicas que pensem essa temática. Ainda existem pessoas, que erroneamente culpam esses profissionais, mas eles são os menos culpados neste processo”, afirmou o professor.